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sábado, 2 de março de 2013

A RENÚNCIA DO PAPA E AS PROFECIAS



Quando o Papa Bento XVI, (ainda) gloriosamente reinante, anunciou que abdicaria o trono no final do mês, não faltaram especulações midiáticas, nem previsões apocalípticas. As famosas profecias de São Malaquias, sempre vêm à tona em tempos de conclave. Depois de Bento XVI, viria Pedro, o Romano, que governaria a Igreja no final dos tempos. Após o seu pontificado, seria o fim, e o terrível Juiz viria julgar seu povo.




E estas profecias não são falsas?

Em resumo, é isso o que o padre Paulo Ricardo explica no vídeo abaixo. São Malaquias existiu, mas suas “profecias”, na verdade, não são suas, e a interpretação que lhes é dada geralmente não passa de fantasia.

Mesmo sem ler Dom Estêvão Bettencourt, e sem assistir à explicação do padre Paulo, é compreensível que previsões assim sejam forjadas. Desnecessário repetir que ninguém – “nem mesmo os anjos do céu” – sabe o dia, nem a hora – somente o Pai (cf. Mt 24, 36). Importa que preocupemo-nos com nossa conversão, pois a morte chega quando menos esperamos, e teremos que prestar contas de nossos atos diante de Deus.

Importa, também, que rezemos pela Igreja e pelo conclave que se aproxima. O Espírito Santo assista o Colégio Cardinalício, e o novo Papa continue o trabalho tão frutuoso desta áurea era que foi a de João Paulo II e Bento XVI.








Esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De fato, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Batismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Batismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 846)

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